Olho no espelho e vejo a imagem de um rosto
Sofrido com as marcas do tempo
Pobre de mim que mesmo sem maldade alguma
Cai em muitas armadilhas causadas pelas injustiças alheias
Mas não quero de ti compaixão
Não quero que se compadeça
Que estenda suas falsas mãos
E novamente se revele quem tu és de verdade
As marcas das cicatrizes
Que me marcaram o rosto
posso vê-las como troféu
Pois com elas eu aprendi e sobrevivi
E há em mim alento
no aposento do meu coração
Por estar aqui
E poder sorrir
mesmo com lágrimas no rosto a cair
Antonia Albuquerque
Nenhum comentário:
Postar um comentário